De acordo com um anúncio publicado hoje na imprensa, entre Serralves (junto ao cruzamento com as ruas Jorge Reinel, Tânger e Serralves) e Cristo Rei (após as ruas João de Barros e António Galvão), "entra em obra a via esquerda, em ambos os sentidos".
O corte de cerca de 800 metros acontece para se "proceder à materialização do canal do 'metrobus'", que nesta avenida não será em via dedicada, e tem a duração prevista de 60 dias.
Assim, os veículos passam a "circular apenas pela via da direita, quer seja na direção da Praça do Império, quer para quem siga para a Avenida da Boavista".
Os trabalhos envolvem a "compatibilização com o separador [central] e arruamentos existentes dotando-o de infraestruturas necessárias à operação" do 'metrobus'.
"Por razões de segurança, o estacionamento será proibido ao longo da extensão do constrangimento", refere ainda o anúncio da transportadora.
Já a inversão de sentidos na avenida poderá ser feita junto ao cruzamento com a Ruaua Prof. Augusto Nobre e em João de Barros/António Galvão.
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.
Hoje, a Metro do Porto anunciou que os veículos, semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
O investimento no 'metrobus' é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e chega aos 66 milhões de euros, valores sem IVA, e as obras arrancaram no final de janeiro.
Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
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