"Pela paz". Manifestação pró-Palestina sai à rua no domingo em Lisboa

As organizações promotoras do encontro criticam os Estados Unidos, a União Europeia e "vários governos europeus, incluindo o português", acusando-os de praticarem uma "profunda hipocrisia".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/10/2023 23:44 ‧ 27/10/2023 por Notícias ao Minuto

País

Palestina

Três organizações promovem, no domingo, uma manifestação "pela paz e pelos direitos do povo palestino" em Lisboa já no domingo, 29 de outubro.

De acordo com a convocatória, a 'manif' é organizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN) e MPPM e tem encontro marcado na Praça do Martim Moniz, às 15h30.

Os manifestantes deverão depois, de acordo com a convocatória, seguir em direção à Praça do Município.

"É preciso impedir uma ainda maior e terrível tragédia na Faixa de Gaza", começa por ler-se na convocatória.

O documento, publicado esta sexta-feira, dá ainda conta de que a "brutal agressão" já fez "muitos milhares de mortos" e cerca de 15 mil feridos.

"Gaza está sem luz elétrica, sem água, sem comida, sem medicamentos. Ambulâncias, pessoal médico, instalações médicas, hospitais, caravanas de refugiados, bairros residenciais são alvo de ataques e de bombardeamentos. Dezenas de trabalhadores de apoio humanitário e da ONU foram mortos pelos ataques israelitas", lembram ainda os responsáveis, referindo-se a uma situação que já levou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, a pedir que o sistema seja ajustado - permitindo assim a entrada de alguns bens.

Estes criticam ainda os Estados Unidos, a União Europeia e "vários governos europeus, incluindo o português", acusando-os de praticarem uma "profunda hipocrisia".

"Com a retórica do 'direito de resposta de Israel' alimentam o conflito e dão cobertura a crimes de guerra como os castigos coletivos sobre populações civis e a deslocações forçadas", denunciam.

"Todas as vidas contam, todas as vidas têm o mesmo valor, todas as ações que visem populações civis são censuráveis e merecem a nossa condenação. É por isso que a paz tem de imperar. É urgente um cessar-fogo imediato, para pôr fim às mortes, à violência e ao sofrimento", escrevem ainda, acrescentando que a paz na região só será possível "com o fim da ocupação, dos colonatos, da opressão e repressão israelitas e com a garantia dos direitos nacionais do povo palestino como estipulam inúmeras resoluções da ONU".

Leia Também: Israel: Seis feridos após dois 'drones' se despenharem no Sinai egípcio

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