Os ativistas da Greve Climática Estudantil atiraram tinta ao Ministério do Ambiente, em Lisboa, esta sexta-feira, e colaram na porta um plano para um serviço público de energias renováveis. O objetivo é "reivindicar o fim ao fóssil até 2030".
"Viemos mostrar o que todos viram esta semana: quem aperta as mãos com o sistema fóssil suja-se", afirmou Matilde Ventura, porta-voz do grupo, citada em comunicado.
"A corrupção é inevitável num sistema vergado às empresas, em que governos e instituições negoceiam o nosso futuro a troco de lucro", acrescentou.
A Greve Climática Estudantil garantiu ainda que, "enquanto não estiver assegurado" o fim ao fóssil até 2030, não irá "dar paz: quer seja a este Governo, ou a todos os que aspiram ser governo".
"O Governo caiu, mas não vai haver paz até ao último inverno de gás. Qualquer que seja o governo, não vai haver paz: a crise climática não para e o nosso futuro tem de ser assegurado. Sem futuro não há paz. Esta é a vossa oportunidade de se pronunciarem. Querem acabar com este sistema fóssil ou fazer parte dele?", questionou uma estudante no local.
© Greve Climática Estudantil Lisboa/Instagram
© Greve Climática Estudantil Lisboa/Instagram
Na nota, a Greve Estudantil Climática sublinhou que os estudantes vão começar na próxima segunda-feira, 13 de novembro, "uma onda de ações pelo fim ao fóssil, em que vão parar escolas e instituições".
Leia Também: "Há buscas que faltam". Ativistas ambientais tentam entrar na sede da EDP