Os ativistas da Greve Climática Estudantil prometeram, este sábado, que irão "continuar com as ações", depois de a primeira semana ter terminado com sete estudantes retiradas da reitoria da Universidade da Universidade de Lisboa pela Polícia de Segurança Pública (PSP). Em comunicado, enviado às redações, o grupo revelou que irá ocupar o Ministério do Ambiente na próxima sexta-feira, dia 24 de novembro.
"Na próxima semana, os estudantes que reivindicam o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 prometem que irão fazer ações em instituições de poder que 'não estão a fazer nada para parar a crise climática'", disse o grupo, que começou uma ronda de ações na segunda-feira, 13 de novembro.
A primeira semana ficou marcada por ações na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa e na reitoria da Universidade de Lisboa, onde os ativistas se barricaram.
Para a semana, no dia 24 de novembro, os estudantes vão ocupar o Ministério do Ambiente, em Lisboa, por representar "a inação geral do nosso governo para acabar com os combustíveis fósseis".
"Começámos esta onda de ações para nos organizarmos nos nossos espaços de luta, tendo mobilizado vários estudantes. Agora rumamos às instituições de poder que estão a condenar o nosso futuro em nome do lucro", afirmou Beatriz Xavier, porta-voz do grupo, citada no comunicado.
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