Decorrem, esta quarta-feira, buscas subaquáticas por Mónica Silva, a grávida desaparecida da Murtosa.
Uma empresa privada, contratada pela família, está a realizar buscas junto à Ponte de Varela, na ria de Aveiro. No local está ainda a Polícia Marítima, mas apenas por uma questão de segurança.
Segundo revelou ao Notícias ao Minuto o comandante da Polícia Marítima Conceição Dias, foi pedida autorização para a realização destas buscas que em nada estão relacionadas com a investigação das autoridades.
Concedida a autorização, a Polícia Marítima destacou uma embarcação com dois elementos e ainda uma viatura com outros três de forma a garantir a segurança dos intervenientes.
As buscas decorrem desde a manhã desta quarta-feira e, segundo a mesma fonte, "o trabalho está a ser realizado com recurso a sonar, numa área de 100 metros, a jusante e a montante".
"Foram identificados entre 6 a 10 pontos suspeitos com algum volume e os mergulhadores vão já na verificação do quarto volume", revela o comandante.
O Notícias ao Minuto sabe ainda a empresa, em solidariedade com a família, estará a oferecer os serviços. Se estes pontos "suspeitos" se tratarem apenas disso mesmo, o trabalho deverá ficar concluído ainda na tarde desta quarta-feira.
Note-se que o caso de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa, no distrito de Aveiro, há cerca de dois meses, permanece um mistério.
A Polícia Judiciária (PJ) mantém as buscas pelo corpo e o principal suspeito, Fernando Valente, permanece detido
Fernando Valente foi detido pela Polícia Judiciária de Aveiro na noite de dia 15, na sequência de buscas realizadas a diversas propriedades e veículos pertencentes à família do suspeito. O detido, que ficou em preventiva, é um homem com quem a vítima de 33 anos terá tido um relacionamento amoroso e que alegadamente será o pai do bebé que espera.
A mulher, grávida de sete meses, foi vista pela última vez a 3 de outubro, quando saiu de casa com as ecografias da gravidez, ligando pouco depois ao filho a dizer que estava a regressar, o que não chegou a acontecer.
A família participou o desaparecimento junto da GNR da Murtosa no dia seguinte, tendo sido levadas a cabo buscas que, até ao momento, se revelaram infrutíferas.
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