Trabalhadores da Global Media protestam para mostrar descontentamento
Os sindicatos que representam os trabalhadores do Global Media Group (GMG), que pretende rescindir com 150 a 200 pessoas, aprovaram um protesto conjunto para mostrar o seu "enorme descontentamento".
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País despedimentos
"O protesto, em modelo e data a definir com os representantes dos trabalhadores o mais breve possível, é uma forma de dar voz ao enorme descontentamento dos trabalhadores do GMG", referiu hoje o Sindicato dos Jornalistas (SJ), num comunicado em que deu conta da decisão tomada com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte) e o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT).
O objetivo dos trabalhadores é dar à empresa "um sinal muito forte de que estão em desacordo com a intenção de despedir trabalhadores, enquanto se contratam assessores, consultores e diretores para os corredores das torres de Lisboa".
No mesmo comunicado, "os sindicatos revelaram que vão apresentar, na segunda-feira, participações junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a alertar para a falta de pagamento do subsídio de Natal, cujo prazo terminou na sexta-feira, dia 15", realçando o SJ que, "no caso dos jornalistas, o GMG está em mora desde o dia 07, à luz do estipulado no [Contrato Coletivo de Trabalho], tendo o SJ tomado já idêntica medida".
No dia 06 de dezembro, em comunicado interno, o GMG avançou que iria negociar "com caráter de urgência" rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que diz ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
Na sequência do processo de reestruturação, as direções do JN, TSF, O Jogo e Dinheiro Vivo apresentaram esta semana a sua demissão.
"Tendo em conta o descontentamento que tem vindo a ser manifestado, a revolta dos trabalhadores com o atraso no salário e com a falta do pagamento do Subsídio de Natal, os sindicatos reuniram-se este sábado e concluíram que uma jornada de luta conjunta é a melhor forma de dar expressão ao descontentamento com a atuação da Comissão Executiva nomeada em setembro pelo acionista World Opportunity Fund", resumiu o SJ.
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