Aumentos na PJ? Queríamos um "reconhecimento do mesmo tipo" para a PSP

PSP e GNR continuam a achar injusta a diferença de tratamento destas duas forças e a Polícia Judiciária.

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© Global Imagens/Álvaro Isidoro

Notícias ao Minuto
09/01/2024 13:57 ‧ 09/01/2024 por Notícias ao Minuto

País

Barros COrreia

O Diretor Nacional da PSP, Barros Correia, reagiu hoje ao protesto de polícias, que estão reunidos junto ao parlamento e à Câmara do Porto, para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho.

O responsável por esta força de segurança não quis "tirar conclusões de um processo" que diz ainda não conhecer bem.

"É uma situação que está a ser avaliada e acompanhada. E a seu empo, conclusões serão tiradas", indicou.

O protesto surge depois de, em dezembro, o Conselho de Ministros ter aprovado o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, o que indignou a PSP e a GNR que exigem o mesmo tratamento.

"Fico satisfeito com aquilo que a PJ conseguiu,  fico efetivamente muito satisfeito e aquilo que também gostaríamos que acontecesse é que houvesse um reconhecimento do mesmo tipo para a PSP", afirmou.

Questionado por isso se faz parte deste protesto, o superintendente-chefe tentou fugir à questão referindo que na altura do mesmo se encontrava em Viseu, descartando assim a possibilidade de ter estado em qualquer um dos pontos de manifestação, acrescentando que houve, ainda, muita "desinformação nas redes sociais" e garantiu mais uma vez não ter participado nem convocado os protestos".

Ainda sobre o facto de se ter denunciado a falta de viaturas em alguns postos da PSP, Barros Correia fez saber "que está a ser feito um levantamento das necessidade de viaturas no comando de Lisboa para ser reforçado com viaturas de outros comandos para minimizar a dificuldade".

Dezenas de polícias começaram a concentrar-se ao fim da tarde de segunda-feira, em frente à Assembleia da República, para exigir melhores condições de trabalho e salários.

A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".

Leia Também: Protesto da PSP com concentrações e carros parados mantém-se hoje

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