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DGS e ministério da Saúde devem comunicar de forma "clara e acessível"

A Sociedade Portuguesa da Literacia em Saúde celebra dois anos de existência no sábado, 20 de janeiro.

DGS e ministério da Saúde devem comunicar de forma "clara e acessível"
Notícias ao Minuto

10:47 - 19/01/24 por Notícias ao Minuto

País Literacia na Saúde

A presidente da Sociedade Portuguesa da Literacia em Saúde salientou, esta sexta-feira, em entrevista ao programa 'Esta Manhã', da TVI, que, apesar do "esforço" que já tem sido feito, as organizações têm de melhorar ainda mais a forma como comunicam com a população para reduzir a iliteracia dos portugueses em saúde.

"As pessoas precisam de saber o que é que acontece. Precisam de mais transparência, de melhor comunicação. As organizações - o próprio Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde (DGS) - sei que estão a fazer um esforço, mas têm de aumentar esse esforço para informar a população de uma forma mais clara e acessível", sublinhou Cristina Vaz de Almeida, na véspera do dia de aniversário da Sociedade Portuguesa da Literacia em Saúde que no sábado, 20 de janeiro, celebra dois anos de existência.

Durante a mesma entrevista, a responsável recordou que "50% da população portuguesa tem um baixo nível de literacia em saúde", um número que considera ser demasiado alto.

"50% é muito! Em 10 milhões de pessoas, significa que 5 milhões têm dificuldade em compreender o mundo da saúde e navegar no mundo da saúde, por isso, a preocupaçãoda Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde é aumentar a competência das pessoas", disse, acrescentando que para reduzir este número tem de haver "uma estratégia concertada para disseminação de informação em rede".

"Por exemplo, as pessoas muitas vezes não percebem o que é isto de ir à unidade de saúde. A nível das comunidades, as associações locais, os municípios têm de lhes dizer: 'olhe a unidade de saúde é esta'", exemplificou Cristina Vaz de Almeida.

Em jeito de balanço destes dois anos, a presidente da Sociedade Portuguesa da Literacia em Saúde afirmou que se "orgulha" da organização ter contribuído para "melhores competências das pessoas em literacia na área da saúde".

"Temos dado formação aos profissionais, temos desenvolvido uma série de publicações, como o manual de literacia em saúde. A nível dos utentes, temos o projeto 'Ativar' - um projeto para pessoas idosas desenvolverem competências a nível da medicação e da vacinação e fizemos um procolo com as universidades seniores", revelou.

Leia Também: 'Economia para tod@s'. Banco de Portugal lança programa de literacia

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