O Núcleo de Intervenção e Resgate Animal (IRA) emitiu um comunicado, esta segunda-feira, a condenar novamente não só a ação de um ex-concorrente do 'Big Brother - Desafio Final', que admitiu que a sua cadela "voou" após lhe ter "batido", como a negar qualquer relação entre o concorrente, Leandro, e o presidente da associação.
"Em primeiro lugar o Leandro não conhece o Presidente do IRA. Foi aluno do mesmo instrutor de kickboxing e treinou duas vezes com ele", começa por escrever o grupo num comunicado partilhado na rede social Instagram.
O esclarecimento surge depois de o ex-concorrente, Leandro, ter dito numas 'stories' do Instagram que conhecia o líder do IRA e que este até esteve na festa de aniversário da cadela – algo que o IRA desmentiu. "O presidente do IRA não é amigo do Leandro. Nunca foi a casa dele, nunca esteve em aniversários da cadela dele e tão pouco falaram pessoalmente ou telefonicamente sobre este caso de agressão à Daisy, onde o presidente terá admitido que faria 'o mesmo no lugar dele'", escrevem.
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Sublinhando que para "um canídeo de 55kg ‘voar’" o "soco" teria de ser dado de "forma desmedida", e reconhecendo que Leandro também pode não estar a dizer a verdade, o IRA sublinha que, se houve agressão, "é o Leandro que deve um pedido desculpas aos portugueses por ter afirmado sem pudor em televisão nacional, que agrediu violentamente o seu canídeo por um erro irrefletido e por ter entendido mal a situação (curiosamente, o mesmo de que nos acusa) normalizando a violência contra animais".
"Com humildade admita que eventualmente tenha tido um acto irrefletido no momento em que achou que o seu filho tenha ficado ferido por um Cane corso de 55kg, com um historial de agressão com vizinhos, tendo deixado o mesmo sozinho a brincar com o seu filho, mas que não o agrediu da forma como descreveu superior e entusiasta, levando os portugueses a acreditarem tratar-se de uma pessoa descontrolada, irresponsável e violenta, quando afinal não o é/foi", acrescentam.
Em relação às acusações de Leandro, que refere que o IRA se "aproveitou" desta situação, o IRA nota: "O IRA está integrado nos sistemas de emergência nacional, o seu trabalho é reconhecido pelas autoridades policiais e principalmente apoiado pelos Portugueses há mais de 7 anos. O que seria de nós se precisássemos destes tristes episódios para ‘aproveitamento’.
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