O advogado de António Sá, um dos 12 detidos no âmbito da 'Operação Pretoriano', afirmou, esta quinta-feira, que a acusação "prende-se com factos que ocorreram na assembleia geral de 13 de novembro" do FC Porto e que o seu cliente "vai explicar a situação toda".
Em declarações à CNN Portugal, Jorge Correia referiu que o seu cliente se envolveu numa altercação com um sócio do clube, Henrique Ramos. Questionado se a investigação tem apenas com a assembleia geral do clube portista, o advogado respondeu afirmativamente. "Ele vai explicar o que é que leva aquilo ali, porque há circunstâncias anteriores, no início da própria assembleia e também há situações posteriores", referiu o advogado.
Jorge Correia referiu que António Sá "vai explicar a situação toda e vai esclarecer aquilo que o juiz pretender".
Recorde-se que uma investigação que teve início em novembro de 2023, na sequência de uma assembleia geral extraordinária do Futebol Clube Porto polémica, levou à detenção de Fernando Madureira, líder da claque 'Super Dragões', e de outras 11 pessoas.
Além de Fernando Madureira, foi também detida a sua mulher, Sandra Madureira. Entre os detidos estão ainda Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova, e dois funcionários do clube: o oficial de ligação aos adeptos, Fernando Saul, e Tiago Aguiar, que trabalha na formação.
Segundo a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP), "está em causa a prática dos crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação agravada, ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objeto ou de produtos líquidos e atentado à liberdade de informação".
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