Um homem, suspeito da prática de um crime de violência doméstica, um crime perseguição e um crime de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas, foi presente pelo Ministério Público a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva.
Segundo uma nota divulgada esta terça-feira no site oficial da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, os factos "indiciam fortemente que o arguido e a vítima iniciaram uma relação de namoro, em data não concretamente apurada do ano de 2018, enquanto aquele cumpria pena de prisão efetiva no Estabelecimento Prisional de Caxias".
No início do ano de 2020, após ter saído em liberdade, o arguido "passou a residir com a vítima numa residência sita em Alcabideche".
Desde essa altura, o arguido "começou a maltratar a vítima, designadamente e por diversas vezes, desferindo-lhe empurrões, apertando-lhe o pescoço, com recurso à força física, demonstrando ciúmes, obrigando a vítima a não contatar com terceiros".
"Resulta igualmente indiciado que, após terem terminado a sua relação, o arguido seguiu-a por diversas vezes até aos locais pela mesma frequentados, impondo a sua presença e ameaçando-a, tendo numa dessa ocasiões ateado fogo à viatura automóvel da vítima, provocando uma explosão", revela a mesma nota.
Submetido a primeiro interrogatório judicial, após ser detido, o arguido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob a direção do DIAP do Núcleo de Cascais.
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