"A agenda de cooperação, de facto, está num ponto de excelência, nós temos um programa estratégico de cooperação que decorre entre os anos 2022-2026 e que está a ter uma execução bastante acima da média, é bastante provável que [a cooperação] tenha que ser reforçada, no final", afirmou Francisco André aos jornalistas, após um encontro de trabalho com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Manuel Gonçalves.
O governante português apontou a duplicação de bolsas atribuídas por Portugal a estudantes moçambicanos no ensino superior no país europeu, ultrapassando agora 2.200 beneficiários, e o incremento dos laços na saúde e cultura, como exemplos da intensificação da cooperação bilateral.
Os dois países, prosseguiu, também têm articulado posições sobre a cooperação no plano regional e mundial.
"Passamos em revista também a atualidade internacional, as preocupações que os nossos dois países têm no plano global e também no plano regional", enfatizou.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique também avaliou positivamente a cooperação com Portugal, realçando os resultados favoráveis da implementação dos projetos prioritários das relações bilaterais.
"A avaliação que fizemos é que [a cooperação] está a decorrer de forma positiva, implementamos os projetos que foram previamente acordados nas áreas prioritárias", declarou Gonçalves.
O governante moçambicano apontou os progressos da cooperação nas áreas da saúde, cultura, educação, finanças e agricultura, como prova dos avanços nas relações entre os dois países.
No encontro de hoje, os dois responsáveis trocaram impressões sobre a situação política em Portugal e Moçambique, notando que haverá eleições legislativas em março no país europeu e as gerais no país africano, em outubro.
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