Assis diz que Pedro Nuno seria "capaz de enfrentar interesses ilegítimos"

O cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, defendeu hoje que Pedro Nuno Santos seria um primeiro-ministro "capaz de enfrentar todos os interesses ilegítimos", destacando a sua frontalidade, coragem e "enorme determinação".

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© Miguel Pereira/Global Imagens

Lusa
07/03/2024 14:51 ‧ 07/03/2024 por Lusa

Política

PS

Esta foram algumas das qualidades que Francisco Assis elencou durante um comício em Marco de Canaveses, no distrito do Porto, no qual quis dedicar a sua intervenção exclusivamente às características pessoais de Pedro Nuno Santos.

Logo no início do discurso, Assis referiu que esta vai ser a sua última intervenção nesta "primeira campanha" que fez ao lado do atual líder do PS, das "muitas campanhas" que espera fazer com ele no futuro.

Depois, Assis elogiou o facto de Pedro Nuno Santos ter conseguido "mobilizar o povo, o PS e todo o povo da esquerda democrática em Portugal" nesta campanha, o que considerou ser algo que "provavelmente mais ninguém conseguiria fazer nas presentes circunstâncias históricas".

O candidato sublinhou ainda a sua frontalidade, o facto de "falar a verdade, de não recorrer a nenhum tipo de cinismo, de recusar o calculismo, de apresentar as soluções e de falar com as pessoas cara a cara, sem nenhum tipo de evasão".

Por outro lado, destacou também a coragem de que Pedro Nuno Santos "deu provas ao longo da sua vida política", frisando que "foi sempre leal, mas nunca foi subserviente, esteve sempre com o PS, mas por vezes a sua voz foi incómoda, foi sempre um homem livre e que valorizou a autonomia".

"E nós precisamos de um primeiro-ministro com estas características: com um pensamento político e económico próprio, como ele tem. Um primeiro-ministro livre, autónomo, capaz de enfrentar todos os interesses ilegítimos que muitas vezes se manifestam nas sociedades democráticas", afirmou, provocando um longo aplauso da plateia que, segundo o PS, é composta por cerca de mil pessoas.

Em terceiro, Francisco Assis salientou a "enorme determinação" de Pedro Nuno Santos, referindo que "não é homem que se deixe vencer por nada, que compreende as dificuldades, que sabe que há acidentes de percurso, que nem sempre as coisas correm como se desejou.

"Que às vezes acertamos e falhamos, que não há nenhum percurso liso, isento de dificuldades e acidentes, mas o que desiste alguém determinado de alguém que desiste é justamente o de perceber que há sempre um caminho para percorrer, que há um caminho mais longo, uma ambição maior, um projeto mais exigente", referiu.

Por último, o cabeça de lista pelo Porto qualificou ainda Pedro Nuno Santos como "um exemplo de decência", referindo que nunca o viu nesta campanha a fazer "um ataque indecente, fosse a quem fosse" ou a "perder a cabeça", ao contrário dos seus adversários, que considerou terem-lhe feito "todos os ataques imagináveis".

"Fez claramente um discurso pela positiva. Nós não fizemos o discurso do medo. Quem fez o discurso do medo, desde o primeiro dia, foram os nossos adversários. Esses sim passam a vida a fazer o discurso do medo: medo em relação ao PS, ao sistema democrático, quase que medo em relação aos portugueses", criticou.

Francisco Assis admitiu que teve "enormíssimas saudades" de estar na política, e disse ser "um motivo e uma honra extraordinária voltar ao convívio do PS para estar ao lado de um homem como Pedro Nuno Santos".

"Ele não é nem um moderado, nem um radical. É apenas e tão só aquilo que nós todos somos, socialistas sociais-democratas, socialistas democratas, homens e mulheres da esquerda democrática. Às vezes mais moderados, às vezes mais radicais, como tem de ser em função das circunstâncias históricas com que estamos confrontados em cada momento", afirmou.

No final, o candidato fez um forte apelo à mobilização do PS até ao fim da campanha e acrescentou que não olha para sondagens, "porque não servem verdadeiramente para nada".

Antes, a presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, Cristina Vieira, criticou o "discurso derrotista, de insegurança" da direita, que alega que "nada funciona no país", pedindo ao líder social-democrata, Luís Montenegro, que "saia do seu mundo fechado em si mesmo" e "cresça e apareça".

"O país não está parado. Portugal cresceu, é uma referência a nível europeu, um país que nos deve orgulhar pelo caminho que percorreu e onde os socialistas têm a maior parte da responsabilidade", afirmou, apelando ao voto no PS para que Pedro Nuno Santos mantenha "o país dentro dos carris e em alta velocidade".

Leia Também: Assis espera que Costa seja o próximo presidente do Conselho Europeu

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