Ativistas que partiram vidro do Santander identificadas e libertadas
As duas ativistas da associação Climáximo que hoje partiram em protesto o vidro de uma agência do banco Santander em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher, foram identificadas pela PSP e ficaram em liberdade.
© Climáximo
País Climáximo
O oficial de serviço ao Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP disse à agência Lusa que as duas jovens que partiram com um martelo a montra de uma sucursal do Santander na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, incorrem num crime de dano, que carece de queixa por parte do atingido, o que ainda não aconteceu, pelo que não foram detidas.
Maria Mesquita, uma das duas ativistas identificadas, explicou à Lusa que o objetivo era protestar contra o financiamento da indústria fóssil pelo banco.
Após partirem o vidro, cerca das 19:00, as duas jovens foram isoladas por um cordão policial e identificadas, o que motivou um protesto de vários manifestantes que, frente à dupla fila de separação criada pela PSP, gritaram em uníssono: "Libertem as camaradas".
A manifestação, convocada pela rede 8 de março e pela Plataforma FEMINISTA, juntou hoje ao final da tarde mais de um milhar de pessoas que, apesar de alguma chuva, desfilaram pela Avenida Almirante Reis depois de uma concentração na Alameda D. Afonso Henriques, pelas 18h00.
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