Três ativistas da Climáximo detidos após bloquearem rua em Lisboa

Três ativistas do movimento Climáximo foram hoje detidos pela PSP após terem bloqueado o trânsito durante cerca de meia hora a Rua da Escola Politécnica, em Lisboa.

Notícia

© Instagram/ Climáximo

Lusa
09/03/2024 15:03 ‧ 09/03/2024 por Lusa

País

Climáximo

A ação, que gerou muitos protestos de automobilistas e populares, teve início às 12h25 e terminou cerca das 13h00, após a chegada da PSP, que algemou os três ativistas e os levou detidos.

Os três ativistas muniram-se de coletes refletores, cartazes e uma faixa, sentaram-se na estrada em cima de uma passadeira e impediram a circulação automóvel até serem removidos.

Um dos condutores impedidos de passar saiu do carro, agarrou um dos manifestantes pela roupa e arrastou-o até ao passeio, conseguindo arrancar antes de o ativista se voltar a sentar no meio da estrada.

Alguns dos transeuntes manifestaram o seu descontentamento pela ação com insultos aos ativistas e apelos aos automobilistas para que lhes "passassem por cima".

Em declarações à agência Lusa, a porta-voz do movimento Climáximo, Leonor Canadas, alegou tratar-se de um "ato de democracia radical", considerando que "não há abstenção no que diz respeito à crise climática".

Afirmou que o movimento vai continuar a fazer "ações disruptivas", argumentando que "aconteça o que acontecer" após as eleições legislativas de domingo, "a crise climática não vai ser travada".

Na sexta-feira, duas ativistas da Climáximo tinham sido detidas após terem partido o vidro de uma agência do banco Santander em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher.

O Ministério Público de Lisboa instaurou até final de fevereiro 32 processos criminais relacionados com ações de protesto de ativistas do clima, estando em causa crimes como desobediência, atentado à segurança de transporte rodoviário, resistência e coação ou dano qualificado, segundo uma nota divulgada na quinta-feira.

Leia Também: Ativistas que partiram vidro do Santander identificadas e libertadas

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas