"A circulação de comboios já foi retomada, mas com limitações. Ainda não conseguimos garantir a circulação de todos os comboios", disse à Lusa fonte da CP pelas 19h45, mais de 10 horas depois de ter sido interrompida.
A mesma fonte adiantou ainda que "o problema foi identificado", mas "não está 100% resolvido", remetendo mais informações para quarta-feira.
Por seu lado, a Infraestruturas de Portugal (IP) indicou numa publicação na sua página na rede social Facebook que "foram identificados os danos ocorridos" e as equipas de manutenção "implementaram uma solução que permitiu restabelecer, ainda que com limitações, a circulação ferroviária" entre as estações do Cais do Sodré (Lisboa) e de Algés (Oeiras), mas não havendo ainda previsão de quando a situação ficará totalmente resolvida.
"Face à dimensão dos danos ocorridos, a circulação ferroviária na Linha de Cascais e em particular neste troço, vai proceder-se com algumas limitações, não sendo ainda possível avançar com uma data para que a circulação ferroviária seja restabelecida com a devida normalidade", referiu a empresa.
A circulação de comboios na Linha de Cascais esteve suspensa desde as 08h10 entre as estações do Cais do Sodré e de Algés devido a uma avaria numa subestação elétrica.
Numa nota divulgada na rede social Facebook, o Regimento Sapadores de Bombeiros de Lisboa revelou ter recebido um alerta às 08h08 para "muito fumo na subestação do Cais do Sodré, com corte imediato das linhas entre o Cais do Sodré e Alcântara", tendo o incêndio sido dado como extinto às 08h53.
Cerca de 500 pessoas tiveram de ser retiradas pelos operacionais de dois comboios, um no sentido Lisboa-Algés e outro no sentido Algés-Lisboa.
Segundo os Sapadores, foram ainda retirados cerca de 30 passageiros de um comboio que teve de parar em frente à antiga FIL, no sentido Algés-Lisboa.
No local, estiveram 32 operacionais, com o apoio de nove veículos.
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