Semana da Páscoa soma quase mil ocorrências devido ao mau tempo

Noite revelou-se "calma" depois de horas de muita precipitação na quarta-feira. Contudo, Proteção Civil pede que a população continue alerta, uma vez que as previsões apontam para a continuação do mau tempo, pelo menos até domingo.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Carmen Guilherme com Lusa
28/03/2024 08:40 ‧ 28/03/2024 por Carmen Guilherme com Lusa

País

Proteção Civil

A semana da Páscoa soma já quase 1.000 ocorrências devido ao mau tempo, sobretudo quedas de árvores, limpezas de via e quedas de estruturas. 

Num balanço ao Notícias ao Minuto, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que desde as 17h00 do dia 25 de março, segunda-feira, quando se iniciou o alerta especial da Proteção Civil, e até às 07h30 desta quinta-feira, registaram-se 997 ocorrências. 

No total, foram mobilizados 3.298 operacionais e 1.238 meios terrestres.

A maior parte das ocorrências foram quedas de árvores, inundações limpezas de via e quedas de estruturas, tendo o maior número sido registado na Grande Lisboa. Contudo, zonas como Porto, Setúbal, Aveiro, Coimbra ou Braga também foram muito afetadas.

Já a noite de hoje revelou-se bastante "calma", ao contrário do "esperado". Entre as 00h00 e as 07h30 de hoje, registaram-se apenas seis ocorrências. Destas, duas foram em Setúbal, uma em Lisboa, uma em Coimbra, uma no Porto e uma em Aveiro.

No entanto, tudo indica que o mau tempo vai continuar, pelo menos até dia 31, e a Proteção Civil recomenda que a população siga as recomendações já emitidas.

Recorde-se que, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), a Proteção Civil alertou  para a possibilidade de vento, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80 quilómetros por hora (km/h).

O IPMA previu chuva, por vezes forte e persistente, que podia ser de granizo e acompanhada de trovoada e agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).

Para as terras altas, em especial do norte e do centro, as previsões apontaram para queda de neve, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros.

A ANEPC pede atenção ao piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica.

A ANEPC avisou igualmente para dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, inundações nos locais historicamente mais vulneráveis, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, inundações em zonas urbanas, possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e desconforto térmico na população.

A Proteção Civil recordou que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.

Leia Também: Vento forte provocou falhas de energia em Bragança e Vila Real

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