UGT/Açores quer atualização e alargamento da remuneração complementar

A UGT/Açores insistiu hoje na atualização em 5% e no alargamento da remuneração complementar, defendendo a "progressão obrigatória" dos funcionários públicos, a propósito do Plano e Orçamento da região para 2024.

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Lusa
04/04/2024 21:14 ‧ 04/04/2024 por Lusa

País

Açores

Falando aos jornalistas após uma reunião com o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), em Ponta Delgada, o representante da UGT na região Manuel Pavão disse esperar que a nova proposta de Orçamento para 2024 contemple medidas que estavam previstas no documento que foi reprovado na Assembleia Regional em novembro.

"Nós reiterámos e afirmámos que queremos que sejam cumpridos os compromissos que o governo assumiu para com os açorianos e os trabalhadores", alertou.

Manuel Pavão exigiu a "atualização em 5% e o alargamento da remuneração complementar de forma a abranger os salários brutos de níveis superiores da Tabela Remuneratória Única" e defendeu a "progressão obrigatória dos funcionários públicos regionais logo que possuem seis pontos na sua avaliação de desempenho" para "acelerar a progressão na carreira".

A UGT/Açores quer ainda a integração nos quadros da administração pública regional dos "mais de 500 trabalhadores precários" contratados no "âmbito do programa de combate à [pandemia de] covid-19".

"Pugnamos por medidas que contribuem para a fixação das pessoas na região, como medidas de caráter social e facilidades no acesso à habitação, na formação profissional e tendo em vista a melhoria das condições de trabalho", salientou.

O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro iniciou hoje uma ronda de audições aos partidos com assento parlamentar e parceiros sociais no âmbito do processo de auscultação sobre as antepropostas de Plano e Orçamento Regional para 2024, que foi chumbado em 23 de novembro de 2023, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN, motivando a queda do executivo regional e a convocação de eleições antecipadas.

O novo executivo, o segundo liderado por José Manuel Bolieiro, tomou posse em 04 de março e viu o seu Programa do Governo ser aprovado em 15 de março, com votos favoráveis dos partidos que integram o executivo, as abstenções de Chega, PAN e IL, e os votos contra de PS e BE.

Leia Também: UGT contesta proposta da Comissão para Sustentabilidade da Segurança Social

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