O Capitão do Porto de Setúbal fez um novo balanço das buscas, esta terça-feira, que decorrem após o naufrágio de um barco em Tróia, de onde resultaram, para já, dois mortos e dois desaparecidos. Serrano Augusto refere que "ainda nada mais há a relatar relativamente ao acidente" e que as operações estão a ser feitas "num perímetro mais alargado com 15 quilómetros de distância de costa".
Em declarações aos jornalistas, referiu que o perímetro de buscas "foi sempre balizado por um navio exterior", sendo "difícil" que algo tenha passado na área sem ser detetado. "As probabilidades são reduzidas", garantiu.
O capitão salientou ainda que as condições climatéricas e meteorológicas "estão melhores", sendo possível ver todas as boias. "Nesta fase, importa referir que os meios e o esforço está a ser feito na medida em que consideramos adequada", elaborou quando questionado sobre o possível reforço de meios.
Serrano Augusto reiterou ainda que a "área esteve sempre vigiada desde domingo, desde a primeira altura do alerta".
Nas operações de busca por mar estão envolvidos o navio NRP Sines da Marinha, uma lancha Instituto de Socorros a Náufragos (Estação Salva-vidas Sines e Polícia Marítima da Estação Salva-vidas de Sesimbra). Por terra estão empenhadas uma viatura vigilância costeira da Polícia Marítima com um 'drone' e outro 'drone' da Marinha e uma moto 4 da Policia Marítima.
Recorde-se que a bordo da embarcação seguiam cinco pessoas. O dono do barco, de 62 anos, foi resgatado com vida, ainda durante a tarde de domingo, "por uma embarcação que se encontrava nas proximidades".
Os cadáveres de um menino de 11 anos e de um homem, de 30, foram recuperados, no domingo. Ainda desaparecidos continuam o pai do menor, de 45 anos, e o irmão da outra vítima mortal, de 21.
Leia Também: Ricardo, Francisco, Gabriel, José: Quem são as vítimas do naufrágio
