Saúde? "Estamos muito empenhados em conseguir encontrar pontos de acordo"

Ana Paula Martins realçou ser o seu propósito transmitir "uma garantia de diálogo e de chegar aos consensos necessários e possíveis".

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Notícias ao Minuto
20/04/2024 19:18 ‧ 20/04/2024 por Notícias ao Minuto

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Saúde

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, salientou, este sábado, que a tutela pretende chegar "aos consensos necessários e possíveis" com os sindicatos médicos, com os quais manterá a primeira reunião negocial no dia 26 de abril.

"Não partimos para as negociações sindicais com um limite; não seria adequado. Partimos ouvindo as necessidades e as reinvindicações das classes profissionais. As classes profissionais na saúde são diversas e estamos muito empenhados em conseguir encontrar pontos de acordo", disse a responsável, em declarações aos jornalistas.

A responsável realçou ainda ser o seu propósito transmitir "uma garantia de diálogo e de chegar aos consensos necessários e possíveis".

"Queremos conhecer, queremos perceber o caderno de encargos, queremos perceber até onde podemos ir e dar a garantia aos sindicatos de que tudo o que vamos fazer [será feito] com a maior transparência e com a maior lealdade", complementou.

Ana Paula Martins apontou também que "a saúde mental e psicológica é uma das prioridades do Ministério da Saúde e deste Governo", tendo salientando as reuniões com as ordens profissionais arrancam na segunda-feira, "mesmo antes das negociações sindicais".

"Queremos muito conversar sobre a questão das consultas de psicologia e da sua devida integração no que é o próprio programa nacional de saúde mental, que está a muito bom ritmo e tem um projeto que já começou e vai continuar até ao final de 2026", disse.

Recorde-se que, na quinta-feira, a ministra avançou que já tinha contactado os sindicatos médicos e dos enfermeiros para iniciarem negociações.

Ressalvando que não faria qualquer comentário sobre os cadernos de encargos dos sindicatos, a governante acrescentou apenas que conversaria e ouviria as estruturas sindicados, para perceber os seus argumentos.

"O diálogo é feito nas duas vias, portanto, é muito importante ouvir os sindicatos, perceber que nos trazem com certeza informações do terreno daquilo que vivem os profissionais e é para isso que aqui estamos, para integrar aquilo que são as suas sugestões", rematou.

Leia Também: Ministério convoca sindicatos médicos para reunião negocial na 6.ª-feira

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