Na nota, o GMG presta, em nome de todos os trabalhadores, pública homenagem a Pedro Cruz, vítima de cancro do pulmão, aos 53 anos.
"O seu desaparecimento é uma perda para o jornalismo e para toda a sociedade civil", sublinha a administração, destacando "a elevada qualidade profissional" do jornalista, atualmente na direção do GMG e que foi diretor executivo da TSF, rádio do grupo.
Na nota, o GMG destaca que o jornalista "gozava de uma admiração generalizada, tanto no âmbito profissional como pessoal".
Agradecendo o contributo de Pedro Cruz para as empresas e títulos do grupo, "reconhece o legado que deixou ao jornalismo em Portugal".
"Para além de ser reconhecido como um excelente profissional, os colegas guardam dele a memória de uma pessoa íntegra, leal e afável, era corajoso e empenhado para que todos tivessem condições dignas, prestável para ajudar e disponível para partilhar a sua experiência", descreve a administração.
Nascido na Póvoa de Varzim, Pedro Cruz começou a carreira aos 21 anos, nas rádios locais, mas ganhou destaque ao serviço da SIC, onde trabalhou mais de duas décadas e exerceu os cargos de coordenador da redação do Porto e subdiretor de informação.
As áreas de política e internacional eram aquelas que acompanhava mais de perto, tendo estado presente em diversas situações de conflito e tensão internacional, nomeadamente Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano e, mais recentemente, Ucrânia, para onde foi enviado nas primeiras semanas da invasão russa.
O velório de Pedro Cruz realiza-se hoje, a partir das 23:00, em Aveleda (Vila do Conde) e o funeral acontecerá na segunda-feira, às 16:00, na Igreja Matriz da Póvoa de Varzim.
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