Numa nota enviada à agência Lusa, o Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) explicou que a greve foi "desconvocada na sequência de disponibilidade da ministra da Saúde para se dar início a negociações".
A greve estava marcada para os dias 26, 29 e 30 de abril e a 02 e 03 de maio e abrangia as instituições dos serviços públicos e as dos setores social e privado do continente e das regiões autónomas dos Açores e Madeira, de forma regional consoante os dias.
O motivo apresentado para a paralisação era a revisão salarial e da carreira e contratação de mais profissionais e a greve servia também para os enfermeiros exigirem a negociação de convenções coletivas de trabalho nos setores privado e social, definindo tabelas salariais nunca inferiores às praticadas no Serviço Nacional de Saúde.
Os enfermeiros pedem ainda um modelo de avaliação e desempenho "justo, transparente e exequível", medidas que reconheçam e minimizem o risco, assim como o desgaste da profissão e a integração nos serviços público, privado e social dos enfermeiros com contratos precários.
A greve tinha sido convocada pelo Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE), Sindicato dos Enfermeiros (SE), Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPENF), Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) e pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR).
A última paralisação de enfermeiros decorreu no dia 15 de março, convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
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