Apoiantes do Climáximo distribuíram, esta sexta-feira, panfletos dentro das carruagens do metro de Lisboa "para expor a violência da crise climática e a chamar as pessoas para não consentirem com a destruição da vida, agindo em resistência".
Segundo comunicado do grupo, duas pessoas foram interpeladas pela polícia, "que as impediu de prosseguir" com a ação.
Esta decorreu pelas 18h30, sendo que até serem interpelados pela polícia, os apoiantes do Climáximo dizem ter falado "com dezenas de pessoas que estavam na linha Azul do metro de Lisboa, distribuindo mais de 300 panfletos e percorrendo a linha desde a Baixa-Chiado até à Pontinha, durante cerca de duas horas".
Revela ainda a nota que, mesmo tendo recebido dois avisos de funcionárias do metro, continuaram e só pararam quando foram impedidos de continuar por dois agentes da PSP.
O objetivo, segundo o coletivo, "era expor a violência contra a vida humana da crise climática, falando com as pessoas sobre como vamos deixar de se consentir com esta violência e travar a crise climática".
"50 anos depois do 25 de abril, ainda não vivemos em liberdade" afirma Matias Sousa, que participou no protesto.
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