Em comunicado, o Coletivo pela Libertação da Palestina refere que "um grupo de pessoas solidárias com a resistência palestiniana" e com o movimento pintou e partiu vidros do edifício e vários veículos da empresa, tendo escrito na fachada do edifício "Steconfer lucra com o genocídio".
Fonte da GNR confirmou à Lusa que as autoridades foram chamadas ao local para tomar conta da ocorrência, não tendo feito quaisquer detenções, uma vez que os ativistas tinham já abandonado as instalações da empresa.
Sem referir se apresentou queixa-crime, a Steconfer lamentou e condenou o sucedido, em comunicado enviado às redações, e refere que "além dos danos materiais avultados, estes atos também colocam em causa os valores pelos quais se pauta há 26 anos".
Em novembro, ativistas do Coletivo pela Libertação da Palestina, Climáximo e Greve Climática Estudantil já tinham pintado de vermelho a fachada dos escritórios da mesma empresa em Lisboa.
O grupo critica os projetos da Steconfer em Israel, em concreto a construção de uma nova linha ferroviária com 53 estações e novos postos de manutenção em Jerusalém.
O projeto "contribui ativamente para a normalização do estado colonial sionista e para a contínua anexação de terras palestinianas", referem em comunicado, acrescendo que é feito "em terra que a própria lei internacional considera ocupada".
Além da Steconfer, os ativistas criticam ainda as "mais de 930 empresas portuguesas a exportar para Israel", a quem apela para que "se pare de consentir com o genocídio a decorrer na Palestina".
[Notícia atualizada às 18h17]
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