Um jovem responsável por incêndios, explosões e outras condutas especialmente perigosas em Vila Real, ficou em prisão preventiva, avança o Ministério Público (MP).
A Polícia Judiciária de Vila Real anunciou na quinta-feira a detenção de um jovem de 19 anos pela suspeita de ter ateado um incêndio a 27 de abril na Escola Básica 2/3 Diogo Cão, referindo que o arguido terá entrado na escola e, "por motivos fúteis", ateado fogo junto ao pavilhão 4.
De acordo com a força policial, o incêndio, que foi "prontamente combatido e extinto" pelos Bombeiros da Cruz Verde de Vila Real, colocou em perigo toda a estrutura daquele edifício composto por sete salas de aula, um laboratório de físico-química, uma arrecadação de material didático e dois gabinetes administrativos.
Numa nota na página da Procuradoria-Geral da República, o MP nota que "entendeu ser necessária a aplicação de medidas de coação" a um arguido detido fora de flagrante delito que foi presente a primeiro interrogatório judicial, que decorreu nos dias 2 e 3 de maio de 2024, no Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real".
Findo o interrogatório, o Tribunal considerou fortemente indiciada a prática, pelo arguido, "de um crime de incêndios, explosões e outras condutas especialmente perigosas, de um crime de furto qualificado e de um crime de dano qualificado".
Revela ainda a missiva que, considerando verificados os perigos de fuga, de continuação da atividade criminosa e de perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas, o Tribunal decretou a aplicação ao arguido da medida de coação de prisão preventiva.
A idade do suspeito não foi revelada.
Leia Também: PJ de volta à Madeira num avião militar para novas diligências