Em comunicado, o Ministério da Administração Interna refere que "esta decisão de indigitação surge no âmbito da reestruturação operacional da PSP, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública".
Margarida Blasco exonerou hoje o superintendente chefe José Barros Correia, que estava no cargo desde setembro do ano passado.
O superintendente Luís Carrilho ocupava, até à data, o cargo de comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), tendo exercido os cargos de chefe do serviço de segurança da Presidência da República, conselheiro de polícia das Nações Unidas e diretor da divisão de Polícia no Departamento de Operações de Paz da ONU.
Luís Carrilho foi também comandante da Polícia das Nações Unidas em três operações de manutenção da paz na República Centro-Africana, no Haiti e em Timor-Leste, onde foi o primeiro diretor da Academia da Polícia Nacional de Timor-Leste.
Em Portugal, Luís Carrilho exerceu funções de comandante do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, chefe de gabinete do diretor do Instituto de Ciências Policiais e Segurança Interna, chefe de redação da revista da Polícia Portuguesa da PSP e comandante da esquadra de segurança a residência oficial do primeiro-ministro.
Na nota, o MAI refere ainda que o Governo "agradece ao diretor nacional cessante, José Barros Correia, a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveu".
Numa mensagem enviada a todo o efetivo da PSP e a que Lusa teve acesso, José Barros Correia atribuiu o seu afastamento do cargo à "exclusiva iniciativa" da ministra da Administração Interna e referiu que vai agora para a pré-aposentação depois de 40 anos na PSP.
[Notícia atualizada às 21h32]
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