Portugal ausente da posse de Putin para 5.º mandato como presidente russo

Portugal esteve hoje ausente da cerimónia de posse de Vladimir Putin para um quinto mandato de seis anos como Presidente da Rússia, disse à lusa fonte do Governo.

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© SERGEI BOBYLYOV/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
07/05/2024 11:09 ‧ 07/05/2024 por Lusa

País

Rússia

De acordo com fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português não se fez representar na cerimónia oficial, que decorreu hoje de manhã no Grande Palácio do Kremlin, em Moscovo.

Na segunda-feira, o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, apelou aos Estados-membros para que não enviassem representantes diplomáticos à tomada de posse.

"Juro (...) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo", declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia "é um dever sagrado" e prometeu que o país saíra "mais forte" do "período difícil" que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

Nas eleições presidenciais russas, que decorreram entre 15 e 17 de março, Putin obteve na votação em território russo mais de 76,2 milhões de votos (87,28%).

Vários Governos ocidentais alinharam-se nas críticas à legitimidade democrática das eleições presidenciais na Rússia e não felicitaram Putin, como foi o caso dos Estados Unidos.

O novo mandato está previsto durar mais seis anos, o que significa que Putin será o Presidente da Rússia até pelo menos 2030.

Embora tenha garantido publicamente que não o faria, Putin alterou a Constituição em 2020 para permitir a sua reeleição, o que poderá fazer novamente dentro de seis anos e, assim, permanecer no Kremlin até 2036.

Putin, que está no poder desde 2000, também ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2008 e 2012.

Leia Também: ONU exige que Rússia "pare imediatamente" ataques a jornalistas

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