De acordo com fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português não se fez representar na cerimónia oficial, que decorreu hoje de manhã no Grande Palácio do Kremlin, em Moscovo.
Na segunda-feira, o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, apelou aos Estados-membros para que não enviassem representantes diplomáticos à tomada de posse.
"Juro (...) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo", declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.
Putin disse que liderar a Rússia "é um dever sagrado" e prometeu que o país saíra "mais forte" do "período difícil" que atravessa.
A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.
Nas eleições presidenciais russas, que decorreram entre 15 e 17 de março, Putin obteve na votação em território russo mais de 76,2 milhões de votos (87,28%).
Vários Governos ocidentais alinharam-se nas críticas à legitimidade democrática das eleições presidenciais na Rússia e não felicitaram Putin, como foi o caso dos Estados Unidos.
O novo mandato está previsto durar mais seis anos, o que significa que Putin será o Presidente da Rússia até pelo menos 2030.
Embora tenha garantido publicamente que não o faria, Putin alterou a Constituição em 2020 para permitir a sua reeleição, o que poderá fazer novamente dentro de seis anos e, assim, permanecer no Kremlin até 2036.
Putin, que está no poder desde 2000, também ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2008 e 2012.
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