De acordo com fonte do Cometlis, foram detidos três estudantes que se colaram na entrada do edifício e outro que se encontrava acorrentado.
Em comunicado, o movimento que exige o fim dos combustíveis fósseis até 2030 disse que os três estudantes colados "foram retirados somente com recurso à força".
"Apesar das garantias iniciais por parte da polícia de que o INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] iria ser chamado para salvaguardar o seu bem-estar, isso não aconteceu", acusam.
A porta-voz da ação de protesto, Teresa Núncio, citada no comunicado, afirmou que o "protesto era pacífico".
"Estivemos aqui, hoje, a parar a normalidade de uma das instituições que nos estão a roubar o futuro. Não podemos consentir, como este Ministério consente, com a condenação à morte de milhões de pessoas", salientou.
Os restantes estudantes que participaram na iniciativa vão convocar uma vigília de apoio aos quatro detidos, segundo o Greve Climática Estudantil.
O protesto de hoje faz parte de uma onda de ações dirigidas a instituições públicas, a que chamam "Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil".
O grupo de jovens esteve desde o início de manhã de hoje concentrado a bloquear a entrada do edifício do Ministério da Saúde.
Contactada pela Lusa, fonte da PSP disse que pelas 08h55 alguns elementos das autoridades estavam a "tomar as diligências necessárias" para que a entrada no edifico não fosse impedida aos funcionários do Ministério da Saúde.
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