Após o dono de Bobi - o cão português que foi considerado o mais velho do mundo e viu o título lhe ser retirado em fevereiro - ter apresentado provas laboratoriais que o provam, o Guinness World Records afirmou que terá "todo o gosto em avaliar quaisquer novas provas", caso as receba.
"É claro que, como acontece com qualquer registo, avaliaremos com todo o gosto quaisquer novas provas, se as recebermos", declarou a instituição, em resposta a um pedido de esclarecimento do Notícias ao Minuto.
O animal, que nasceu na aldeia de Conqueiros, em Leiria, morreu a 21 de outubro aos 31 anos e teria ficado na história e batido um recorde registado no Guinness por ter sido considerado o cão mais velho do mundo.
Contudo, após várias dúvidas, Bobi perdeu o título em fevereiro, uma vez que a entidade disse "não ter as evidências necessárias para apoiar a reivindicação de Bobi como detentor do registo".
No final da semana passada, Leonel Costa revelou, em entrevista à TVI, que "foram feitos exames à saliva e ao sangue e são muito claros", uma vez que "comprovam que o Bobi, à data destes exames, tinha os 31 anos".
Segundo a reportagem, estes dados já foram transmitidos ao Guinness e, devido à falta de resposta, Leonel Costa disse que irá avançar com o caso para tribunal.
Neste sentido, o Notícias ao Minuto questionou se a entidade já foi informada da ação judicial, mas a porta-voz do Guinness não fez qualquer comentário.
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