O Governo propôs aos guardas prisionais exatamente o mesmo que propôs à PSP e GNR: um subsídio diferente de acordo com a categoria de cada profissional, avança a RTP. Contudo, segundo a SIC Notícias, os sindicatos não aceitaram e há novo encontro agendado para dia 27.
De acordo com a estação pública, a nova proposta consiste em que os comissários recebam 14%, os chefes 12% e os guardas 10% do valor do vencimento do Diretor Nacional da PSP ou Comandante Geral da GNR.
Isto representa um aumento de 730 euros para os comissários, 625 euros para os chefes e 521 para os guardas.
A proposta anterior era de 7%, 9% e 12%, respetivamente.
A Ministra da Justiça tinha reuniões agendadas esta tarde com a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e o Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional para negociações sobre a criação de um subsídio de missão, após um adiamento para apresentação de contrapropostas.
Além da valorização das carreiras, os guardas prisionais reclamam a atualização de salários e suplementos remuneratórios, incluindo a atribuição de um suplemento de missão semelhante ao que foi atribuído à Polícia Judiciária e que também está em negociação com a PSP e a GNR.
De acordo com o SNCGP, há 3.885 guardas prisionais, mas são necessários mais cerca de 1.500.
[Notícia atualizada às 17h54]
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