A fachada da Assembleia da República encontra-se, esta quinta-feira, iluminada com as cores da bandeira arco-íris. O objetivo é "assinalar a luta contra o preconceito e a defesa dos direitos de pessoas LGBTQI+".
A iniciativa surge na véspera do Dia Nacional contra a Homofobia e a Transfobia, que foi consagrado pela Assembleia da República, em 2015, "refletindo o empenho do Parlamento em cumprir os compromissos nacionais e internacionais de combate à discriminação homofóbica e transfóbica".
A medida foi proposta pelo Bloco de Esquerda (BE) e, segundo o Público, apenas o Chega e o CDS se opuseram. Numa carta enviada ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o líder do grupo parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, propôs que o Palácio de São Bento fosse iluminado com as cores do arco-íris, à semelhança do que aconteceu no ano passado.
Na rede social X (antigo Twitter), o BE descreveu a iniciativa como "um sinal da exigência democrática por igualdade", que "marca a vontade de tanta gente em defender os direitos conquistados pelas pessoas LGBTQI+ e a vontade de lutar por igualdade plena, não só na lei como na vida".
"O Bloco de Esquerda não recua no seu compromisso com o avanço da liberdade e da igualdade para todas as pessoas", afirmou ainda o partido.
O Bloco de Esquerda não recua no seu compromisso com o avanço da liberdade e da igualdade para todas as pessoas.
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) May 16, 2024
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