Cuidados de saúde primários em Cascais e Sintra reforçados com privado

A resposta nos cuidados de saúde primários nos concelhos de Sintra e Cascais vai ser reforçada com um protocolo com o Hospital de Cascais, que funciona em parceria público-privada, segundo o Plano de Emergência da Saúde aprovado em Conselho de Ministros.

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Lusa
29/05/2024 14:20 ‧ 29/05/2024 por Lusa

País

Conselho de Ministros

Os concelhos de Sintra e Cascais têm uma elevada taxa de utentes sem médico e de familia e esta parceria vai permitir cobrir mais de 75 mil utentes.

O documento, a que a Lusa teve acesso, aponta a existência de mais de 110.000 utentes sem médico de família no concelho de Cascais e em cinco freguesias do conselho de Sintra, cujos centros de saúde ficaram integrados na Unidade Local de saúde (ULS) de Lisboa Ocidental e na ULS de Amadora-Sintra.

Segundo o plano, o Hospital de Cascais detém uma capacidade instalada "suficiente e disponível" para responder às necessidades em saúde daqueles 75.000 utentes, assim como para assegurar a realização de todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica considerados necessários.

Vai também ser criada uma linha de atendimento dedicada aos utentes que necessitam de acesso a um médico no próprio dia.

Os autores do plano consideram que a integração da linha SNS 24 neste processo "é essencial" porque é um "recurso valioso" que "pode ser adaptado" para atender a esta necessidade.

A intenção é, numa 1.ª fase, que a linha de atendimento faça chamadas para os utentes sem médico de família, com o objetivo de lhes atribuir médico assistente em instituições do setor social.

Numa fase posterior, os utentes, caso não tenham médico atribuído, poderão, de forma proativa, contactar a linha de atendimento sempre que necessitarem de um médico assistente.

O Plano de Emergência da Saúde está organizado em cinco eixos estratégicos prioritários.

Regularizar o acesso aos cuidados de saúde garantindo o atendimento do doente no tempo clinicamente recomendado é um dos eixos do plano, que visa também criar um ambiente seguro para o nascimento, reforçar o serviço de urgência, resolver os problemas de acesso aos cuidados de saúde primários e garantir o acesso a serviços habilitados à prestação de cuidados de saúde mental.

Em cada eixo, o plano prevê medidas urgentes, de aplicação imediata, para obter resultados num período de até três meses; prioritárias, planeadas para gerar resultados até ao final do ano; e estruturantes, com planeamento e aplicação a médio-longo prazo.

Leia Também: Governo vai criar 20 USF geridas pelos setores social e privado

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