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Aprovado pesar por Santana Castilho, Casimiro de Brito e Paulo Lourenço

A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade três votos de pesar pela morte do professor Santana Castilho, o escritor Casimiro de Brito e o embaixador de Portugal em Cabo Verde Paulo Lourenço.

Aprovado pesar por Santana Castilho, Casimiro de Brito e Paulo Lourenço
Notícias ao Minuto

20:18 - 12/06/24 por Lusa

País Parlamento

No pesar pelo professor Santana Castilho, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, lê-se que o antigo subsecretário de Estado dos Assuntos Pedagógicos foi uma "figura ímpar no panorama educacional português, deixando um legado inestimável e uma marca indelével na educação em Portugal".

Os sociais-democratas lembram que Santana Castilho "era conhecido pela sua paixão, integridade e pelas suas posições firmes e esclarecidas em prol de uma educação justa e inclusiva" e que "para além do seu contributo académico e profissional, o professor Santana Castilho era também um humanista".

"O seu desaparecimento deixa um vazio imenso, mas também uma herança de luta e dedicação que continuará a inspirar futuras gerações de educadores e defensores da educação pública. A memória do Professor Santana Castilho viverá através dos seus escritos, das suas ideias e das muitas vidas que tocou ao longo da sua notável carreira", lê-se no pesar.

Os deputados lembraram hoje também o escritor Casimiro de Brito, com a aprovação de um voto apresentado pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Lembrando o percurso do escritor, o texto enaltece que "a sua obra, e o seu papel ativo na divulgação da poesia, deixam um legado inestimável na cultura portuguesa e mundial".

O parlamento manifestou o seu pesar e saudou "a sua obra como poeta, ficcionista e ensaísta, sempre pautada por preocupações de ordem política e social".

Os deputados lembraram também o antigo embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, que morreu no final de maio na cidade da Praia, vítima de um enfarte cardíaco fulminante.

No texto, apresentado pelo presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, é lembrado um diplomata "com inteligência acutilante e permanente sentido de missão" que "era também cinéfilo, escritor, autor de vários textos e livros, como 'Os sonhos imperfeitos'".

"Um sorvedor de conhecimento incansável, um oleiro da estética e da ética, dono de um humor sublime, um amigo cuidador e, sobretudo, como o próprio dizia, pai. Dos seus filhos, tão pequenos, escreveu "os meus passos preferidos". Fica na memória de todos um verdadeiro exemplo de dedicação e serviço à causa pública, não poucas vezes com sacrifício da sua vida pessoal e familiar, que o Estado português agradece", lê-se no pesar.

O parlamento aprovou ainda, com a abstenção do PAN, um voto de congratulação à ACOS (Associação de Agricultores do Sul) pela organização da 40.ª edição da Ovibeja, apresentado pela Comissão de Agricultura e Pescas.

Os deputados deram também 'luz verde' à prorrogação do período normal de funcionamento da Assembleia da República, até 26 de julho.

As sessões plenárias podem ser realizadas até ao dia 4 de julho inclusive e nos dias 17 e 18 de julho.

As comissões parlamentares permanentes vai funcionar normalmente até 17 de julho e entre os dias 19 e 26 de julho, apenas para a fixação de redações finais, para escrutínio urgente de iniciativas europeias ou para tratamento de matérias relacionadas com a aplicação do Estatuto dos deputados.

A comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal tratadas com o medicamento Zolgensma no Hospital de Santa Maria, "pode prosseguir os seus trabalhos até ao dia 26 de julho".

Segundo o projeto, as comissões retomam o seu trabalho a partir de dia 10 de setembro, inclusive.

[Notícia atualizada às 20h36]

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