O presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) apresentou hoje a demissão, depois de o Ministério da Educação ter tido conhecimento de que o instituto foi alvo de uma fraude.
A situação envolve a transferência de uma verba que ascende a 2,5 milhões de euros, que está já a ser investigada pelas autoridades competentes.
"Em causa estão três transferências bancárias realizadas este mês para o pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade", revela em comunicado o Ministério da Educação, Ciência e Inovação.
Quando se apercebeu que a empresa que tinha prestado os serviços não estava a receber os pagamentos, o instituto apresentou de imediato uma denúncia à Polícia Judiciária, que se encontra a investigar o caso.
"Perante este caso, o Presidente do Conselho Diretivo do IGeFE apresentou hoje ao Ministro da Educação, Ciência e Inovação o pedido de demissão, já aceite pelo Ministro, para preservar a credibilidade e prestígio institucional do IGeFE, entidade essencial para o funcionamento do MECI, sobretudo na gestão diária da dimensão financeira do sistema educativo", indica ainda o comunicado. Foram também afastados outros dirigentes com responsabilidades neste processo.
Até à nomeação do novo Presidente do Conselho Diretivo do IGeFE, mantêm-se em funções o vice-presidente e o vogal.
O Ministro da Educação, Ciência e Inovação ordenou a abertura de um inquérito interno.
[Notícia atualizada às 15h57]
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