“A Câmara Municipal de Lisboa realiza, todos os anos e ao longo de todo o ano, intervenções no Parque Florestal de Monsanto e cumpre com as suas obrigações legais em termos de prevenção contra os incêndios florestais”, indicou à agência Lusa fonte da autarquia lisboeta, numa resposta escrita.
A garantia deixada pela Câmara de Lisboa, presidida por Carlos Moedas (PSD), surge na sequência de uma entrevista dada pelo presidente da AGIF, Tiago Oliveira, à Rádio Renascença e ao jornal Público, divulgada hoje, na qual afirma que existe uma “carência extrema de intervenção e gestão de combustíveis” em Monsanto.
“Aquilo tem de ser gerido, é necessário intervir, retirar o arvoredo seco, pôr máquinas, recuperar os borregos e as cabras em Monsanto, porque não?”, afirmou o responsável da AGIF na entrevista.
Tiago Oliveira referiu que há cerca de 200 hectares em “sítios críticos” e afirmou este “é o terceiro ano consecutivo” em que a AGIF alerta a Câmara de Lisboa para a necessidade de limpar Parque Florestal de Monsanto.
““As recentes declarações do presidente da AGIF, Tiago Oliveira, demonstram desconhecimento da real situação existente no Parque Florestal de Monsanto e revelam uma falta de articulação e de comunicação entre as várias estruturas e níveis hierárquicos da AGIF”, acusou a Câmara de Lisboa.
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