"No mês de julho reunir-se-á aqui. O próximo Conselho de Ministros geral a realizar em Lisboa será aqui", afirmou António Leitão Amaro no dia em que parte do Governo começou a trabalhar no Campus XXI, em Lisboa, edifício que acolhe ainda a sede da Caixa Geral de Depósitos.
O ministro indicou que a próxima reunião do Conselho de Ministros será descentralizada e acontecerá "no centro-norte do país" e afirmou que, se a reunião seguinte for especializada, ainda que seja na região de Lisboa, pode não ser feita no edifício do Campos XXI.
António Leitão Amaro estimou que o Governo se reúna no Campus XXI "numa das duas próximas semanas".
Tendo ao seu lado a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, o ministro da Presidência disse a sala onde se vai reunir o Conselho e Ministros não é aquela que o anterior governo tinha definido, mas sim aquela onde estava previsto ser instalado o seu gabinete.
Essa sala "está pronta", indicou, referindo que o Conselho de Ministros "não voltará a ser na sala onde esteve provisoriamente durante dois anos".
A última reunião do anterior governo, liderado por António Costa, realizou-se naquele edifício e contou com a presença do Presidente da República, que visitou antes da reunião o espaço destinado a acolher o executivo, juntamente com o então primeiro-ministro e a anterior ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Seis ministros e os respetivos secretários de Estado trabalham a partir de hoje no edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), junto ao Campo Pequeno (em Lisboa), nomeadamente o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, o ministro da Economia, Pedro Reis, o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, e a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.
Além destes seis ministros, transitaram para a CGD os dois secretários de Estado dos Assuntos Parlamentares, mantendo-se o ministro da pasta, Pedro Duarte, na Assembleia da República.
Ou seja, no total ficarão já concentrados no mesmo edifício 23 membros do Governo, quase 39% do total do executivo, composto por 59 elementos (primeiro-ministro, 17 ministros e 41 secretários de Estado).
A Caixa Geral de Depósitos e o anterior Governo do PS já tinham acordado que o banco sairia do seu atual edifício-sede, no Campo Pequeno (Av. João XXI, em Lisboa) para o executivo aí concentrar aí vários ministérios. Contudo, a CGD ainda manterá aí serviços até 2026.
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