SNCGP. Adesão no primeiro dia de greve na cadeia de Linhó foi quase total

A adesão dos guardas prisionais à greve de 30 dias na cadeia de Linhó que hoje teve início foi quase total, estando assegurados os serviços mínimos, segundo o presidente de um dos sindicatos do setor.

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Lusa
02/07/2024 17:19 ‧ 02/07/2024 por Lusa

País

Linhó

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), na greve que teve início às 00h00 de hoje e se prolonga até às 23:59 de 31 de julho, apenas um dos guardas do turno de hoje não fez greve.

A cadeia de Linhó (Sintra) tem um efetivo de cerca de 120 guardas prisionais, sendo cada turno composto por 45 a 50 operacionais.

A greve pretende denunciar a "contínua falta de condições de segurança" naquela cadeia, "como comprovam as 10 agressões a guardas desde o início do ano", refere o SNCGP num comunicado sobre a greve.

O SNCGP apresentou também um pré-aviso de greve no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), com início às 00:00 de quarta-feira e até às 23:59 de 31 de julho, "contra o processo catastrófico de encerramento" daquela cadeia (decidido pelo anterior Governo), "contra a continua falta de segurança" e contra a "violação dos serviços mínimos na greve anterior".

O presidente do SNCGP, Frederico Morais, disse hoje à Lusa que em ambas as greves serão assegurados os serviços mínimos prestados aos reclusos.

Frederico Morais disse que apesar da greve de quase um mês, serão salvaguardados os serviços mínimos, estando os reclusos fechados nas celas 22 horas, mas podendo sair duas horas para o recreio.

Ficarão ainda assegurados os serviços de alimentação, higiene, saúde e todas as diligências relacionadas com a liberdade e direitos dos reclusos, como as idas a tribunal e relacionadas com as medidas de coação, bem como consultas no exterior desde que comprovadas.

Leia Também: Sindicato dos Oficiais de Justiça mantém greve e recorre ao Parlamento

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