Alguns dos polícias, vestidos à civil, relatam estar há cerca de duas horas a aguardar para passar a revista de segurança e seguir para as galerias.
Um grupo de deputados do Chega, encabeçado por Pedro Razão, desceu do hemiciclo para verificar o que se passava com a demora nas entradas, tendo o deputado considerado inadmissível a fila e o tempo de espera.
Questionado sobre se o Chega estava a aproveitar para politizar o protesto das forças de segurança, Pedro Frazão rejeitou responder.
Aproveitando a presença dos deputados, alguns dos polícias gritaram "Vergonha, vergonha".
Cerca das 16h00 a fila estendia-se por toda a lateral da Assembleia da República.
A Assembleia da República está hoje à tarde a debater propostas do Chega, PCP e PAN para atribuir um suplemento remuneratório à PSP e à GNR.
O debate foi agendado pelo Chega, que apresenta quatro projetos de lei e três projetos de resolução (sem força de lei). Além destas iniciativas, os deputados vão debater também projetos de lei e de resolução do PS, BE, PCP e PAN, todos relacionados com as forças de segurança.
O Chega propõe a atribuição de um suplemento de missão à PSP, GNR e guardas prisionais equiparado ao da Polícia Judiciária, em substituição do "suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, tanto na sua componente fixa como variável".
Movimentos inorgânicos de elementos da PSP e da GNR, bem como algumas estruturas sindicais, mobilizar-se para assistirem ao debate parlamentar, respondendo a um convite do presidente do Chega, André Ventura.
Apesar de as principais associações da GNR e sindicatos da PSP se terem demarcado desta convocatória do Chega, os movimentos Zero e Inop apelaram aos polícias, através das redes sociais, para comparecem num protesto em frente à Assembleia da República e para marcarem presença nas galerias.
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