Em comunicado, o presidente daquela autarquia do distrito de Aveiro, Jorge Almeida, manifestou a sua mais profunda consternação pela morte de Joana Marques Vidal, lamentando a perda desta "figura ímpar da nossa sociedade e uma magistrada de grande relevância, que ficará para sempre ligada ao Ministério Público, à sua história e legado".
Jorge Almeida destacou as qualidades humanas e dinamismo, jurídico e social da ex-Procuradora-Geral da República, bem como a sua "notável trajetória como jurista, dedicando a sua vida à causa pública e ao desenvolvimento da comunidade".
Joana Marques Vidal "era também uma mulher de trato simples, muito atenta, sempre presente e próxima das suas gentes e da comunidade aguedense, denotando um espírito generoso e uma visão de futuro que não serão esquecidos", observou o autarca, citado na mesma nota.
Jorge Almeida destacou ainda a capacidade de liderança e o papel que a jurista aguedense desempenhou ao longo da sua carreira, deixando "um contributo significativo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa".
"A sua vida foi marcada por um compromisso inabalável com a ética e o rigor, um trabalho e dedicação que serviram de inspiração aos seus pares e certamente o será para as gerações futuras. A sua ausência será sentida por todos", acrescentou, expressando "as mais sinceras condolências à família, amigos e colegas neste momento de dor".
Com raízes em Águeda, Joana Marques Vidal desempenhou o cargo de Procuradora-Geral da República durante seis anos (de 2012 a 2018) e em outubro de 2018 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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