Inicialmente prevista para quinta-feira, a partir das 9h30, no Tribunal de São João Novo, no Porto, a sessão foi protelada por quase dois meses pelo coletivo de juízes, devido à complexidade do processo, e ficou marcada para inícios de setembro, a partir das 14h00.
Em 20 de junho, nas alegações finais da denominada Operação Malapata, que investiga transferências de jogadores e contas bancárias através das quais circulavam milhares de euros, o Ministério Público (MP) pediu oito a 10 anos de prisão para César Boaventura e penas próximas do mínimo legal, mas com execução suspensa, para os outros arguidos.
O empresário está acusado de cinco crimes de burla qualificada, três de falsificação de documentos, um de fraude fiscal qualificada e ainda outro de branqueamento de capitais.
Em fevereiro, César Boaventura foi condenado de forma cumulativa a três anos e quatro meses de prisão, com execução suspensa, por três crimes de corrupção ativa no futebol.
O tribunal de Matosinhos deu como provado o aliciamento aos ex-jogadores do Rio Ave Cássio, Marcelo e Lionn para que facilitassem num desafio com o Benfica, na temporada 2015/16, a troco de contrapartidas financeiras e contratuais, mas ilibou o empresário do crime de corrupção em forma tentada ao antigo guarda-redes do Marítimo Romain Salin.
Leia Também: MP pede pena de 8 a 10 anos de prisão para César Boaventura