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Proibido desembarque no interior e acesso a nado às grutas de Benagil

A proibição de desembarque no interior e do acesso a nado às grutas de Benagil são duas das novas regras de acesso a este local do concelho de Lagoa, no Algarve, que entram em vigor em 13 de agosto.

Proibido desembarque no interior e acesso a nado às grutas de Benagil
Notícias ao Minuto

18:43 - 01/08/24 por Lusa

País Algarve

As novas medidas, que visam ordenar o tráfego das embarcações marítimo-turísticas, de particulares e utentes da praia, tanto no espelho de água como nas imediações da gruta e algar de Benagil, foram publicadas em edital no dia 30 de julho, divulgou a Autoridade Marítima Nacional.

 

Passa a ser interdito o desembarque ou uso do areal no interior do algar de Benagil a particulares e empresas, o acesso às grutas a nado ou com meios auxiliares de flutuação, e o aluguer de caiaques sem guia na área das grutas.

São ainda criados números limite de embarcações e caiaques no interior da gruta, tempos máximos para a visitação e um rácio de um caiaque guia por cada seis caiaques com visitantes para os passeios de caiaque na área.

Está também previsto um conjunto de contraordenações para os operadores das embarcações marítimo-turísticas não cumpridores das regras previstas no edital, que preveem contraordenações entre os 300 e os 216.000 euros.

Localizadas ao largo da praia de Benagil, as grutas são consideradas um património natural relevante e um dos principais pontos turísticos do Algarve que, no período de verão, tem suscitado o interesse de cada vez mais visitantes, sobretudo por via marítima.

O edital, que entra em vigor 10 dias úteis após a sua publicação, resultou do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho das Grutas de Benagil, formado em agosto de 2023.

Sob a coordenação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, o grupo de trabalho multidisciplinar, com representantes de várias entidades públicas e privadas com competência e intervenção neste domínio, conseguiu alcançar "um conjunto de recomendações consensuais".

O edital foi desenvolvido em conjunto por Autoridade Marítima Nacional, Câmara Municipal de Lagoa, Administração da Região Hidrográfica do Algarve e Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, com o apoio da CCDR do Algarve, Região de Turismo do Algarve, Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, e com o envolvimento de diversos operadores marítimo-turísticos do Algarve.

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