Governo paga subsídio de risco às forças de segurança "nos próximos dias"

O pagamento que vai ser processado abrange as quantias referente aos meses de julho e agosto, o que irá representar, para este ano, um aumento para o valor de 300 euros mensais.

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Daniela Carrilho
24/08/2024 08:01 ‧ 24/08/2024 por Daniela Carrilho

País

Forças de segurança

O Governo vai pagar o subsídio de risco às forças de segurança já "nos próximos dias", informou o Ministério da Administração Interna (MAI) em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

 

Na sequência do acordo celebrado entre a tutela e as associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e os sindicatos da Polícia de Segurança
Pública (PSP), no passado dia 9 de julho, as forças de segurança vão receber "o subsídio de risco, através de um processamento extraordinário, nos próximos dias".

Em causa está um "aumento faseado de 300 euros na valorização do subsídio de risco", que foi aprovado em Conselho de Ministros e promulgado pelo Presidente da República.

"O pagamento que vai ser processado abrange as quantias referente aos meses de julho e agosto, o que irá representar, para este ano, um aumento para o valor de 300 euros mensais subindo, no próximo ano, o valor para os 350 euros e, a partir de 2026, passará para os 400 euros", refere ainda o MAI na nota.

Este acordo entre o Governo e as forças de segurança prevê também "o início das negociações, a 6 de janeiro de 2025, tendo em vista a revisão do estatuto profissional e remuneratório, bem como a avaliação das carreiras".

O Governo garante que esteve "verdadeiramente empenhado" em conquistar um "acordo histórico" com os representantes das forças de segurança, salientando que estas negociações eram de "carácter prioritário". 

Assim, o Executivo liderado por Luís Montenegro considera que o "processo negocial culmina, agora, na justa valorização das forças de segurança" e que é "mais um passo no caminho da correção de um erro histórico, herdado do passado" para as mulheres e os homens que servem as forças de segurança.

Leia Também: Sindicato diz que aumentos aprovados para os polícias são "migalhas"

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