No local, a Lusa observou muitas movimentações por parte dos operacionais e embarcações que estão dentro do rio Douro, na zona de Samodães, Lamego, na zona onde a aeronave caiu na sexta-feira.
Dos cinco militares da GNR que seguiam a bordo, faltava apenas encontrar um, de 29 anos, o que aconteceu esta tarde.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
O comandante regional da Polícia Marítima do Norte avançou hoje que o impacto do helicóptero que caiu no Douro, na sexta-feira, com seis pessoas a bordo, foi de "forte violência".
"Face àquilo que já encontrámos e às imagens que temos registadas, tudo indica que [o impacto] foi de forte violência e causou a destruição total da aeronave", afirmou Rui Silva Lampreia, que falava aos jornalistas após a retirada do rio de parte dos destroços do helicóptero.
Nesta conferência de imprensa, que decorreu no posto de comando destas operações, localizado no cais de Lamego, também estiveram presentes o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e o chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 -- Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.
[Notícia atualizada às 17h01]
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