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Assalto? MAI nega câmaras "desligadas", mas confirma "falha de gravação"

Um homem de 39 anos, que já tem "um vasto histórico criminal e cumpriu pena de prisão em França por vários crimes de igual natureza", foi detido.

Assalto? MAI nega câmaras "desligadas", mas confirma "falha de gravação"
Notícias ao Minuto

07:53 - 04/09/24 por Daniela Carrilho

País MAI

O Ministério da Administração Interna (MAI) confirmou na manhã desta quarta-feira a detenção de um suspeito de 39 anos por intrusão e furto na Secretaria-Geral do ministério, que ocorreu na madrugada de 28 de agosto, mas negou uma avaria no sistema de videovigilância do edifício.

 

A tutela esclarece, através de um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, que "contrariamente ao que vem sendo propalado, não corresponde à verdade que as câmaras de videovigilância do edifício que sofreu a intrusão estivessem avariadas ou desligadas na altura da intrusão, já que estavam a funcionar normalmente e as imagens eram visíveis no respetivo posto de controlo".

Contudo, "é verdade que havia uma falha na gravação de imagens" que, não obstante, "não impediram a identificação do suspeito e a sua, agora, detenção".

A mesma nota dá conta que, na sequência das diligências levadas a cabo pela Polícia de Segurança Pública (PSP), foi possível apurar que o suspeito "tem já um vasto histórico criminal, cumpriu pena de prisão em França por crimes de igual natureza, evadindo-se daqueles estabelecimentos prisionais e terá regressado a Portugal no início do presente ano, vindo, desde então, segundo está a apurar-se, a praticar ilícitos da mesma natureza".

O agora detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para conhecer as medidas de coação tidas por adequadas.

O MAI adianta ainda que "dos oito computadores furtados, só dois estavam a uso e os restantes eram computadores de reserva/substituição. Porém, em ambos os casos, não existiu, nem existe, qualquer risco de acesso a qualquer informação e ou documentos, confidenciais ou não".

O MAI sublinha, por fim, que a divulgação de "qualquer notícia, mais cedo do que veio a acontecer, prejudicaria, certamente, as investigações criminais que foram de imediato desencadeadas".

De recordar que o furto e intrusão na Secretaria-Geral do ministério, ocorreu na madrugada de 28 de agosto, na Rua de São Mamede, em Lisboa. Na sequência do crime, tanto a Iniciativa Liberal (IL) como o Partido Socialista (PS) pediram audições à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, no Parlamento "com caráter de urgência".

Leia Também: Suspeito detido e audições pedidas. O ponto de situação do assalto ao MAI

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