Em declarações à agência Lusa, o segundo comandante do Comando Sub-regional do Alto Minho, Carlos Pereira, adiantou que "o vento está bastante forte e a complicar as manobras de extinção" do fogo.
"Há zonas do incêndio que estão controladas, mas a cabeça do incêndio está mais complicada", frisou.
Segundo Carlos Pereira, não há feridos entre os operacionais no terreno, nem aldeias em perigo.
O responsável disse ter a expectativa de até final do dia conseguir resolver a situação.
"É sempre uma expectativa porque há fenómenos que não controlamos, mas estamos a fazer o melhor possível", destacou.
O incêndio deflagrou às 20:21 de terça-feira.
Às 13:10, segundo informação na página oficial da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio mobilizava 235 operacionais, 70 viaturas e oito meios aéreos.
Já o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez pediu hoje ao secretário de Estado da Proteção Civil o "reforço de policiamento e investigação" para travar os fogos com "origem criminosa" que têm assolado o concelho.
"Tudo indica que [o incêndio que lavra em São Jorge e Ermelo] é fogo intencional e de origem criminosa pelas circunstâncias em que ocorreu, a hora a que ocorreu, a forma como o fogo evoluiu. A informação que me vão dando é que será essa a origem deste e de muitos outros. Temos de ter uma ação concertada de forma que se consiga travar estas pessoas que têm intenções que são efetivamente criminosas", afirmou à agência Lusa. João Manuel Esteves.
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