Só a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de setembro, é que será possível repor o funcionamento do helicóptero de emergência médica com base em Macedo de Cavaleiros, na sequência do acidente que ocorreu no dia 2 de setembro, naquele concelho.
A informação foi avançada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que adiantou, em comunicado, que o aparelho "vai operar 24h/dia".
"Já a partir de amanhã e até dia 9 de setembro, o operador do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica, a empresa Avincis, vai colocar equipas de pilotos em Viseu de forma a garantir o funcionamento 24h/dia do helicóptero de emergência médica ali sediado", complementou.
De acordo com a entidade, "assegura-se o funcionamento de duas aeronaves em período noturno até reposição total do serviço contratualizado".
Recorde-se que o acidente ocorreu pelas 12h55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 - sediada na base de Macedo de Cavaleiros - se preparava para aterrar em Mondim de Basto, para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.
A bordo seguiam quatro tripulantes - piloto, copiloto, médico e enfermeiro -, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo INEM, foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.
Na terça-feira, o INEM revelou que não tinha havido ainda a substituição do equipamento, apesar de o contrato de locação, gestão e manutenção dos meios aéreos com a Avincis prever essa substituição num prazo de 24 horas.
O dispositivo de emergência médica contratualizado entre o INEM e a Avincis é constituído por dois helicópteros a operar em turnos de 24 horas - desde as bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé - e outros dois helicópteros em turnos de 12 horas, sediados nas bases de Viseu e Évora.
Com este acidente, o socorro através de helicópteros do INEM fica reduzido a três aeronaves e apenas uma em regime permanente, somente na região sul do país.
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