"O incêndio está a afetar uma zona de mato onde não há habitações. As zonas urbanas mais próximas - de Belverde e da Verdizela --, de acordo com as últimas informações que nos foram transmitidas pelos bombeiros, não estão em perigo", disse Paulo Silva, em declarações à agência Lusa.
O presidente da Câmara do Seixal, no distrito de Setúbal, adiantou, no entanto, que, também segundo as informações dos bombeiros, as chamas já se terão propagado à Herdade da Apostiça, no concelho de Sesimbra, uma zona florestal ainda maior do que a zona de mato que está a arder na freguesia da Amora, no concelho do Seixal.
De acordo com o autarca do Seixal, uma empresa de construção civil que está a laborar na zona disponibilizou os meios mecânicos que tinha disponíveis para ajudar no combate ao incêndio.
"A empresa de construção civil Alves Ribeiro, que está a laborar aqui na zona, colocou os seus meios mecânicos à disposição, que também estão a dar uma forte ajuda no combate ao incêndio", disse.
No combate ao incêndio, que cerca das 17h30 ainda não estava controlado, estavam àquela hora envolvidos 335 bombeiros, 108 viaturas e nove meios aéreos, sendo que estes últimos só operam até ao pôr-do-sol.
Segundo revelou à agência Lusa fonte da GNR, o fogo, que teve início às 12h52, terá tido origem numa viatura que se incendiou na autoestrada A33 e alastrou a uma zona de mato da freguesia da Amora, no Seixal, distrito de Setúbal.
[Notícia atualizada às 17h47]
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