Fonte do comando nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa que durante a tarde um bombeiro da corporação do Fundão sofreu ferimentos ligeiros durante os trabalhos.
O autarca referiu, num balanço pelas 21h30, que ao final da tarde, quando os meios aéreos estavam a terminar o combate, ocorreu uma projeção que criou uma frente de fogo que tem 2,5 quilómetros e que saiu da freguesia de Silvares, em direção à freguesia de Barroca.
"O incêndio não viu reduzido o principal adversário que é o vento. Espera-se um trabalho toda a noite, pois devido à fraca humidade e materiais combustíveis muito secos vai continuar a adversidade", apontou o vice-presidente da Câmara do Fundão, distrito de Castelo Branco.
A outra frente do incêndio está perto de Silvares, "relativamente próxima das habitações", mas não há casas ameaçadas e está criada uma linha de proteção pelas autoridades.
"No enanto, a apreensão da população em Silvares é enorme", acrescentou.
A Estrada Nacional 238 (EN 238) foi cortada entre Lavacolhos e Barrocas, frisou ainda.
Miguel Gavinhos referiu também que o teatro de operações está a receber um reforço de meios, sendo esperado que ultrapasse os 600 operacionais. Estão também sete máquinas de rasto nos trabalhos.
O incêndio deflagrou às 12h35, em zona de mato, em Silvares, e, pelas 22h00, estavam no local 519 operacionais, apoiados por 170 viaturas, de acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
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