DHL já falou com autarquias para mudar fluxos de entregas

O presidente executivo da DHL Express Portugal, José Reis, disse à Lusa que já se reuniu com algumas autarquias de forma a alterar o fluxo de entregas nos grandes centros urbanos, congestionados de trânsito e com pouco espaço.

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Lusa
17/09/2024 07:03 ‧ 17/09/2024 por Lusa

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"É algo em que nós já tomámos a iniciativa de abordar algumas Câmaras, não vou mencionar quais, no sentido de perceber o que é que as Câmaras têm pensado em termos de mobilidade", disse em entrevista à Lusa no âmbito da inauguração do novo terminal de 25 milhões de euros no aeroporto do Porto.

Segundo José Reis, à DHL interessa "saber quais são os planos" das autarquias, de forma a poder "convergir no mesmo sentido" em termos de logística urbana.

"Nós temos todo o interesse em ajudar a retirar pressão dos centros das cidades", referiu, e simultaneamente "circular ou ter operações cada vez mais limpas", operando nas cidades "e não só" com "recurso a veículos que não tenham emissões de CO2 [dióxido de carbono]".

Questionado sobre se veículos como as bicicletas ou pequenos veículos elétricos poderiam ser utilizados, relembrou que "nos Países Baixos a bicicleta é muito utilizada para entregas no centro da cidade", apesar de por vezes o terreno ser mais acidentado e não o facilitar noutras geografias onde o desenho urbano não privilegia os modos suaves, como em Portugal.

"Acho que é uma questão de tempo até nós convergirmos para meios de transporte que não criem tanta pressão nas cidades. [Ir ao centro] vai continuar a ser uma inevitabilidade, porque o consumidor está nos grandes centros urbanos", referiu.

"Como é evidente, estamos abertos a utilizar meios que não sobrecarreguem tanto as cidades", vincou.

José Reis defendeu que a DHL "tem um fortíssimo compromisso com a sustentabilidade", sendo o novo terminal disso exemplo: tem 119 carregadores para veículos elétricos, painéis solares e ventilação natural.

"Nós estamos a fazer a conversão da nossa frota de combustão para elétrico, a nossa meta é, até 2025, termos 60% da nossa frota convertida em elétrica", disse ainda à Lusa.

A DHL também já encomendou 12 aviões elétricos com até 1.000 quilómetros de autonomia, sendo também o maior consumidor mundial, segundo a Bloomberg, de combustível de aviação sustentável.

Leia Também: Lucro da DHL cai 21,4% para 1.484 ME no 1.º semestre

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