"Temos muitas escolas fechadas, que estiveram algumas delas em risco. De acordo com as notícias que temos, as crianças e os professores estão todos em segurança", disse Fernando Alexandre à margem de uma visita à Escola Secundária Dra. Laura Ayres em Quarteira, no concelho de Loulé.
O responsável governamental lamentou o que está a acontecer no país, principalmente na região norte e na região centro, que, segundo ele, "está afetar muitas populações".
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
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